Sentiria o calor do sol no meu rosto
naquela brincadeira marota no parque
sentiria da terra o gosto
com a primeira queda, o baque
Sentiria o colo quente de minha mãe
enquanto meu cabelo ela alisava
Sentiria a emoção do meu primeiro carro
uma miniatura de um Camaro
Sentiria o furor alarmado
do primeiro pião jogado
Sentiria a liberdade sem insulto
se já não fosse agora um adulto
Adorei a construção do poema Samuel. Muito bom.
ResponderExcluirApesar de não dar para nós sentirmos as coisas boas da infância, ainda da para lembrar como era sentir.