um aperto de mão
um aceno casual no meio da multidão
uma virada de noite desvairada
um ombro amigo depois daquela guampada
um ouvido atento
um conselho ao vento
um elogio não tão sincero
mas que levanta o ego
por mais que não sejam os melhores
eles sempre fazem a diferença
Amigos
sábado, 2 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
As Cores da Vida
A Morte com sua casaca preta
simplesmente não parece pronta pra colheita
de tantas almas perdidas e sem dentes
ou até mesmo daquelas direitas e decentes
O Ódio em seu robe vermelho
rindo e olhando alto com desprezo
parece não perceber a ironia
de vestir tal cor no começo do dia
A Fome enrolada em seu trapo cinza
já viu muitos sóis e muitas luas
mas sempre vê a carne nua e retalhada
daqueles que morrem ao sabor do nada
O Amor em seu vestido rosa
típico, mas não menos vistosa
foge daqueles que a consomem
o preto que escurece a alma
o vermelho que machuca e retalha
o cinza que enegrece e apodrece
rumo a algum lugar
que nós simplesmente não sabemos onde vai dar
simplesmente não parece pronta pra colheita
de tantas almas perdidas e sem dentes
ou até mesmo daquelas direitas e decentes
O Ódio em seu robe vermelho
rindo e olhando alto com desprezo
parece não perceber a ironia
de vestir tal cor no começo do dia
A Fome enrolada em seu trapo cinza
já viu muitos sóis e muitas luas
mas sempre vê a carne nua e retalhada
daqueles que morrem ao sabor do nada
O Amor em seu vestido rosa
típico, mas não menos vistosa
foge daqueles que a consomem
o preto que escurece a alma
o vermelho que machuca e retalha
o cinza que enegrece e apodrece
rumo a algum lugar
que nós simplesmente não sabemos onde vai dar
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