No começo é onde está o fim
O início de um novo ciclo
O terminar sem um festim
Me renovo, me reciclo
Decido não recomeçar
Mas voltar à estaca zero
Onde é mais fácil tolerar
Esse amargor tão sincero
Voltar às origens e ao começo
Dar uma nova chance ao amor
Quiçá ele brilhe com apreço
E me preencha com seu calor
Começar portanto de onde tudo é bom
E não remoer dores que insistem em doer
Esquecer das marcas e ouvir aquele som
Que ouvi à luz das estrelas enquanto esquecia você
terça-feira, 29 de abril de 2014
domingo, 27 de abril de 2014
Imagens
Imagens se compõe e se desfazem
Diante de meus olhos desatentos
Lembranças e deslembranças saem
Em turbilhões de fatos e momentos
Encontros que ainda estou por fazer
E outros que já foram há tempos feitos
Esbarros casuais e intencionais do ser
Agenciamentos incompletos, imperfeitos
Fecho os olhos e vejo o que desejo
Seu pescoço junto a meu respirar
Encontro que ainda apenas almejo
Mas que já me faz perder o ar
Estas imagens incessantes e explosivas
Como anseio para que sejam mais reais
Minha ansiedade queima forte, lasciva
Quando lembro de seus aromas florais
sábado, 26 de abril de 2014
Que Queima?
Duma brincadeira banal
Algo surge queimando em mim
Possibilidade as vezes sem sal
Mas que me balançou, enfim
Como eu poderia me deixar levar
Por teus olhos redondos e belos
Aquela cor que me lembra o mar
Tão chamativos quanto discretos
Olhos estes que escondem tristezas
Talvez experiências não muito agradáveis
Mas que ousam brilhar nas clarezas
Dos teus olhos pensativos e afáveis
Seus cabelos esvoaçando soltos
Indicando sua essência vital
O ir e vir dos ventos de Agosto
Como não apreciar beleza tal?
Como eu poderia me deixar levar
Por um sorriso tão incrível assim
Seria um eterno palhaço a brincar
Para, todos dias, ter seu sorriso pra mim
Suas atitudes comedidas de quem conhece
Que a vida não abre brechas nem portas
A experiência de uma vida e ainda cresce
Sempre se esbaldando em todas as respostas
Sua voz carinhosa, agradável e melodiosa
Quiçá meus ouvidos pudessem se deleitar
Ouvir tua voz como quem cheira uma rosa
Uma dádiva tão incrível que chego a duvidar
Por mais que aprecie seu incrível ser
Ainda não sinto tudo isso palpável
Pareço não saber o que fazer
Sentimento bobo e desagradável
Sei que talvez seu espírito de liberdade
Possa não caminhar com meu quieto
Mas porque não tentar superar a saudade
E tentar ser teu, você minha, algo concreto?
Algo surge queimando em mim
Possibilidade as vezes sem sal
Mas que me balançou, enfim
Como eu poderia me deixar levar
Por teus olhos redondos e belos
Aquela cor que me lembra o mar
Tão chamativos quanto discretos
Olhos estes que escondem tristezas
Talvez experiências não muito agradáveis
Mas que ousam brilhar nas clarezas
Dos teus olhos pensativos e afáveis
Seus cabelos esvoaçando soltos
Indicando sua essência vital
O ir e vir dos ventos de Agosto
Como não apreciar beleza tal?
Como eu poderia me deixar levar
Por um sorriso tão incrível assim
Seria um eterno palhaço a brincar
Para, todos dias, ter seu sorriso pra mim
Suas atitudes comedidas de quem conhece
Que a vida não abre brechas nem portas
A experiência de uma vida e ainda cresce
Sempre se esbaldando em todas as respostas
Sua voz carinhosa, agradável e melodiosa
Quiçá meus ouvidos pudessem se deleitar
Ouvir tua voz como quem cheira uma rosa
Uma dádiva tão incrível que chego a duvidar
Por mais que aprecie seu incrível ser
Ainda não sinto tudo isso palpável
Pareço não saber o que fazer
Sentimento bobo e desagradável
Sei que talvez seu espírito de liberdade
Possa não caminhar com meu quieto
Mas porque não tentar superar a saudade
E tentar ser teu, você minha, algo concreto?
Luzes da Cidade
Em meus devaneios perdidos apenas aprecio
As luzes fixas que se movem em uma dança
A beleza da cidade a iluminar meu vazio
Um sentimento a fogo lento que não avança
Os prédios iluminados como miniaturas
Quase me entendem em sua essência
A distância que não minimiza as amarguras
De um coração arredio diante das exigências
O sol se vai e deixa apenas esses pontos
A vida se retorce e contorce tentando viver
Essas luzes da cidade parecem velhos contos
Onde existe a esperança de tudo acontecer
A distância que não minimiza as amarguras
De um coração arredio diante das exigências
O sol se vai e deixa apenas esses pontos
A vida se retorce e contorce tentando viver
Essas luzes da cidade parecem velhos contos
Onde existe a esperança de tudo acontecer
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Pétalas ao Chão
Jazem esquecidas, as flores
Perpétuas em sua essência
Mas apenas esquecidos amores
Esperam, talvez, com paciência
Perdidas em caminhos tortuosos
Se deitam inconsoláveis em pranto
Porque estes olhos leitosos?
Cegos em desespero, sem acalanto
Paradas, com suas pétalas ao chão
Ignóbeis em sua infinita deslembrança
Anseiam por um pouco mais de coração
Mais amor, para alimentar a esperança
Perpétuas em sua essência
Mas apenas esquecidos amores
Esperam, talvez, com paciência
Perdidas em caminhos tortuosos
Se deitam inconsoláveis em pranto
Porque estes olhos leitosos?
Cegos em desespero, sem acalanto
Paradas, com suas pétalas ao chão
Ignóbeis em sua infinita deslembrança
Anseiam por um pouco mais de coração
Mais amor, para alimentar a esperança
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