Jurei de pés juntos que jamais abriria meu coração
Não iria deixar nenhum mísero sentimento escapar
Estava decidido a trancá-lo para sempre no alçapão
Havia me cansado de tentar, tentar e nunca amar
Mas as circunstâncias mudaram e eu quis sentir
Aquele calor gostoso que aconchega a solidão
Que me fazia ficar preocupado em criar e construir
Situações e momentos pra "ficar no coração!"
Ah, o sabor da ilusão ainda adoça meus lábios
O calor que toca meu peito é apenas o meu
E ainda lembro todos conselhos dos sábios
Mas mesmo assim caí no que não aconteceu
O meu 2014 foi amolecido por novas amizades
Tentei conquistar dois amores impossíveis de obter
Até ofereci ilusórios sentimentos de felicidades
E no fim me restou míseros beijos para roer
Já 2015 começou terminando o que nunca começou
Já me cansa ser sempre a pessoa certa na hora errada
Fui pouco tentando ser muito, mas apenas sou quem sou
E no fim me restaram mágoas e uma ferida mirrada
E de agora pra frente juro novamente não abrir o coração
Não irei deixar sequer um mísero sentimento escapar
Trancado por um bom tempo novamente será no alçapão
Chega de tentar ser pra outrem, para mim apenas será
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Versados Sonhos Noturnos
Pensei nas possibilidades e nas chances
Qual a porcentagem de que eu ache você?
Procurei nos livros, nas cores e nas nuances
O que faço para esquecer e não mais ver?
Versos silenciados pela noite que não via fim
A vontade de acariciar as tuas chamas vermelhas
Procurei nos livros, nas cores e nas nuances
O que faço para esquecer e não mais ver?
Versos silenciados pela noite que não via fim
A vontade de acariciar as tuas chamas vermelhas
Sonhos que vem nos momentos que não e que sim
Meus dedos por seu esguio corpo geram centelhas
E o que me é mais estranho é a distância
De nunca ter sido alvo do teu sorriso e do teu olhar
Nunca ter te ouvido de perto me dá uma ânsia
A limitação das palavras escritas me faz imaginar
Tudo que fala me parece tão perto de mim
Como se pudéssemos gastar horas rindo do nada
Morrendo e renascendo num pequeno pé de alecrim
Ouvindo a passarada anunciar o fim da madrugada
Sonhos à la Zé Manoel - Fantasia de um Alecrim Dourado
Meus dedos por seu esguio corpo geram centelhas
E o que me é mais estranho é a distância
De nunca ter sido alvo do teu sorriso e do teu olhar
Nunca ter te ouvido de perto me dá uma ânsia
A limitação das palavras escritas me faz imaginar
Tudo que fala me parece tão perto de mim
Como se pudéssemos gastar horas rindo do nada
Morrendo e renascendo num pequeno pé de alecrim
Ouvindo a passarada anunciar o fim da madrugada
Sonhos à la Zé Manoel - Fantasia de um Alecrim Dourado
Assinar:
Postagens (Atom)