Naquele momento me senti estranho
Por afirmar veementemente que estava vazio
Sem interesse nem sentimento de qualquer tamanho
Completamente alheio ao coração vizinho
Talvez eu nunca tivesse dito isso para mim
E somente agora eu pudesse ver com clareza
Esse buraco escuro, grande e sem fim
Que preenchia meu coração com firmeza
Com medo me senti quando vi o buraco alargar
E inconscientemente me perguntei:
'Será que existe alguém que preencha este lugar?'
Mas alheio ao mundo eu ainda fiquei
Foi quando vi seu sorriso sem amarras e sem lei
cheio de vida e calor como quem ganha um abraço
e naquele momento me conformei e acreditei:
'Sim, existe quem possa preencher tal espaço'.
sábado, 17 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Recomeçar
Debruçado no parapeito gelado
da janela de madeira do meu quarto
Tentei ver as curvas que fazia o vento
olhando lá fora, mas também aqui dentro
Vi na velha aroeira plantada com muito amor
meu coração frondoso, cheio de vida e cor
Na rua sem pavimento e sem placas
minha alma sofrida e cheia de marcas
No muro quente de sol com latarias encostadas
quantas coisas suportei dentre várias pancadas
Naquela pipa esquecida, eletrocutada e enroscada nos cabos
Sonhos e planos cultivados mas totalmente arrasados
Naquele dia ensolarado e nublado
O início de um novo começo, com você ao meu lado.
da janela de madeira do meu quarto
Tentei ver as curvas que fazia o vento
olhando lá fora, mas também aqui dentro
Vi na velha aroeira plantada com muito amor
meu coração frondoso, cheio de vida e cor
Na rua sem pavimento e sem placas
minha alma sofrida e cheia de marcas
No muro quente de sol com latarias encostadas
quantas coisas suportei dentre várias pancadas
Naquela pipa esquecida, eletrocutada e enroscada nos cabos
Sonhos e planos cultivados mas totalmente arrasados
Naquele dia ensolarado e nublado
O início de um novo começo, com você ao meu lado.
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