terça-feira, 13 de novembro de 2012

Recomeçar

Debruçado no parapeito gelado
da janela de madeira do meu quarto

Tentei ver as curvas que fazia o vento

olhando lá fora, mas também aqui dentro

Vi na velha aroeira plantada com muito amor
meu coração frondoso, cheio de vida e cor

Na rua sem pavimento e sem placas
minha alma sofrida e cheia de marcas

No muro quente de sol com latarias encostadas
quantas coisas suportei dentre várias pancadas

Naquela pipa esquecida, eletrocutada e enroscada nos cabos
Sonhos e planos cultivados mas totalmente arrasados

Naquele dia ensolarado e nublado
O início de um novo começo, com você ao meu lado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Desde já agradeço o comentário. Volte mais vezes!