As curvas incessantes das retas transbordam
O eloquente prazer que ressoa aos meus olhos
Memórias que perpassam, se vão e retornam
Impermeáveis como que untadas com óleos
Imagens são criadas por meus agenciamentos
Penso que talvez não devesse ter sido tão bom
Aquelas cores insossas que montavam jumentos
Mastigando horrores, a vida e até um bombom
Caindo através do vazio tão repleto de nada
Sentindo o vento que uma vez foi tão refrescante
Começo a sentir que talvez não esteja na estrada
De repente acordado com as mãos na estante
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Desde já agradeço o comentário. Volte mais vezes!