sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Receios

Falei para as nuvens voltarem
Para cobrir do rosto o receio
Quando os olhos se encontrarem
Um calor que vai emanar sem medo

Na testa, o suor frio escorre
O medo de errar, fazer algo anormal
O enorme carinho que não morre
A vontade de um abraço sem igual

Em teus olhos me afoguei
E na tua pele me vi perdido
Bela rainha ao lado de seu rei
Um descontentamento descabido

Tal qual receio sempre me aflige
Por não suportar a ideia da distância
O calor me olha como uma esfinge
A me acolher com pura confiança

Só me resta, portanto, confiar
E fazer de mim o meu melhor
Pois meus receios me levam o ar
Mas valem cada gota de suor

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