Sustentam os olhares
Mais intensos que antes
Frios como os mares
Mãos trêmulas e fracas
Da responsabilidade vil
Se fecham, cheias de marcas
Se retraem ao sentir o frio
Pés cansados e vacilantes
Seguindo, seguindo e seguindo
Não mais correm como antes
Daquele vigor não há nem um pingo
Amores que permeiam a existência
Compuseram o coração e a razão
O que resta? A experiência
de ter vivido o que viveu e o que não
Corações pulsantes
Sustentam pesares
Menos intensos que antes
Frios como os mares
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