sexta-feira, 11 de março de 2016
Um
E se enroscam os lábios ansiosos
As mãos querendo se tornar uma só
Toques incessantes e curiosos
O atrito insistente e sem dó
Nada se pode expressar, apenas sentir
Eu, você, lençóis, respiração e olhares
Aquele constante movimento de ir e vir
Nada além de pensamentos vulgares
O grito suave soa no ouvido
Fecha os olhos, respiração arfante
Unhas cravadas na pele, libido!
O calor que emana a todo instante
Um, dois, três, não se sabe quanto tempo
Os corpos agora parecem ser apenas um
Se afastam devagar mas sentem o vento
Empurrando os dois para serem novamente
UM.
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