quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Olhar de meu Silêncio

Talvez até pareça que fui desatento
Ou até mesmo receoso? Não lembro
No começo sou assim mesmo, lento
Mas acho que melhora com o tempo

Não pude deixar de notar sua trança alta
Te dando autoridade e imponência nata
Até mesmo sua blusinha solta e sua calça
Direta, sem rodeios, acertando 'na lata'

Até mesmo seu salto alto combinando
Sua postura ereta, livre e segura de si
Sua perna inquieta quase gritando
Suas mãos expressivas, como quem ri

Será que seria correto falar da tua beleza?
Teus olhos, teu nariz, tua boca, teu rosto
Poderia resumir tua aparência com clareza
Beleza sem fim, linda é seu digno posto

Seu nariz reto, em perfeitas proporções
Seu rosto ovalado, enigmático e sincero
Seus lábios retraídos em várias ocasiões
Mostrando sua opinião e seu esmero

E como falar de seus olhos sem perder meu norte?
Eu poderia fazer uma outra poesia com calma
Verdes? Azuis? Olhar ao mesmo tempo frágil e forte
Incisivos, viam meu íntimo e minha alma

Sei que falei bem pouco, metade do que pude ver
Sobre sua beleza e como em meu silêncio a apreciei
Mas de quem você é lá dentro ainda estou a conhecer
E posso te garantir que de tudo que vi, muito gostei

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Desde já agradeço o comentário. Volte mais vezes!