Empíricos devaneios fantasiosos
Me assolam com carinho sutil
Acrescentam ao sair vagarosos
De meus dedos, meus olhos a mil
Calorosas ideias congeladas
Se moldam durante o desfalecer
Juntando as fatias separadas
Completando meu eterno desfazer
Rubros pensamentos negros
Emergem enquanto retraem
Mostrando sua força que esconde
Sentimentos cheios que se esvaem
Ó grande dor que me aconchega
Porque bate assim tão levemente?
Vejo luzes tão fortes que me cega
Sou eu culpado de ser inocente?
Perdido, me acho sem saber o que vem
Sem reações, me apoio em meus reflexos
Tento desconhecer o que conheço muito bem
estes incongruentes devaneios desconexos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Desde já agradeço o comentário. Volte mais vezes!