Ó cruéis encontros da vida!
Porque judias de mim?
Sabeis tudo de minha caída,
Tudo sobre meu fim!
Ó cruéis reviravoltas do amor!
Porque judias de mim?
Sabeis tudo de meu amargor,
Mesmo assim desdenha meu carmim!
Ó cruéis entraves da amizade!
Porque judias de mim?
Sabeis tudo de minha fidelidade,
E insiste em tirar proveito assim!
Ó cruéis fragilidades da saúde!
Porque judias de mim?
Sabeis tudo já que somos completude,
Teima ainda em ceifar meu jardim!
Ó cruéis amarras de minha angústia!
Porque insiste também em judiar de mim?
Não éramos um em plena monarquia?
E agora ris de mim, tal qual arlequim!
Ó vil e impiedoso desespero!
A ti recorro uma vez mais!
Me ajude a sair deste bueiro,
E recobrar meus sentimentos imateriais!
Amém.
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