Apertado, apertei seus apertos íntimos
Passei minhas mãos por suas passagens
Sutilmente com sutis movimentos ínfimos
Me embebedei em suas belas paisagens
Esfreguei o esfregão da minha mão na sua
Cada gota de suor se unindo em uma só
Quente como o sol queimando a lua
A dois, um par, uma dupla, ambos, nós
Entramos na entrada do subjetivo libidinal
Luzes ofuscantes em nossos olhos famintos
O começo de tudo, nosso big bang pessoal
A plenitude, o gozo, emaranhados labirintos
A realização completa do presente momento
Nunca será possível replicar a réplica da cama
Esquecemos, pois, do esquecido esquecimento
De sentir novamente o corpo de quem se ama
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Desde já agradeço o comentário. Volte mais vezes!