Eu era vazio, um vácuo, mudo
Abandonado e esquecido de tudo
Eu era nada e do nada me alimentava
Perdido, decaído e murcho, caminhava
Eu era o não ser da existência humana
Um corpo aleatório que nem calor emana
Eu era o senso comum, vazio de si
Sem conteúdo, sem começo, sem fim
Eu era o inominável calar da noite
Que anseia por findar tudo, até a morte
Eu era e ao mesmo tempo não era nada
Era porque ainda sou algo nessa jornada
Era, sou, serei
Era vazio
Sou, de você, repleto
Serei enquanto você aqui estiver
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