Acendo o cigarro da minha alma
Cada copo acompanhado dos tragos
Leva consigo o ar pesado e traz calma
Areja os pensamentos aos cacos
O álcool não é uma maneira de fugir
Mas um catalizador de pensamentos
Corro dentro de mim sem querer sair
Pacientemente organizo meus desalentos
Numa mão a morte líquida e lenta
Na outra mão a morte pequena e volátil
Nos lábios a palavra cheia de pimenta
No cérebro o alívio incabível, retrátil
Esqueço de me esquecer de mim ao esmo
Só mais um por favor, e disfarço o pigarro
Sem cosmel, sem limão, sem nada mesmo
Apenas com minha cerveja e meu cigarro
Escrevo.
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