quarta-feira, 16 de julho de 2014

Merecida Calmaria

O vento leste sopra forte como nunca
A vida corre, se atropela e embaraça
A cada novo dia resido em espeluncas
Na viagem rumo à derradeira desgraça

Até quando essa pressa vai me possuir?
Parece que não tenho valor algum em meu ser
Me vejo num castelo que está prestes a ruir
E numa dessas curvas da vida, eu vi você

Em cada estrada separada nossas vidas caminhavam
A turbulência e atropelos insistiam em nos deixar loucos
Mas ao entrelaçar nossos passos vi que eles recuavam
E davam espaço para um sentimento puro, para poucos

Essa calmaria que seu calor traz para o meu
Nossas distâncias reduzidas a abraços apertados
Ouço o silêncio dos meus carinhos nos seus
Não me imaginava tão calmo, tão relaxado

As horas se convertem em rápidos segundos
Vejo o tempo passar rápido olhando para você
Nosso despojar de tudo parece de outro mundo
Com você sinto a calmaria merecida do meu ser

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